ANTROPOLOGIA

Problematizando!

A Antropologia é o estudo do homem envolvendo suas dimensões sociais, biológicas culturais, incluindo sua origem, comportamento, desenvolvimento cultural, social e físico. Portanto, baseado na leitura dos livros sobre a concepção teológica do ser humano, considerando os questionamentos, como você vê a manifestação de Deus na sociedade contemporânea?

Existe manifestação do plano de Deus para a humanidade segundo a Revelação Divina?

Após a leitura dos questionamentos reflita e poste seus comentários no Blog.

1- Conceitos Básicos de Antropologia Teológica

CONHECIMENTO

Conhecer o conceito de Antropologia Teológica para desenvolver a compreensão da disciplina.

HABILIDADES

Identificar mudanças de comportamentos a partir da valorização da vida e compreensão do homem como “ser no mundo”.

ATITUDES

Ser um cidadão ético na relação social.

 Aprendendo a pensar

Conceito de Antropologia

Antes de iniciarmos um estudo sobre o assunto é necessário esclarecer as palavras e explicar o tema. Comecemos pela palavra antropologia, cuja origem parte de dois vocábulos gregos: Antropos = Homem – Logia = Estudo – Estudo do Homem.

Mas não é qualquer estudo do homem, há várias ciências ou campos de conhecimento que estudam o homem. Se examinarmos o homem como um ser vivo, sujeito às leis da vida, teremos a biologia humana, na qual ele é analisado em relação a sua estrutura, suas partes físicas, constituindo a anatomia humana.

Se considerarmos o funcionamento do corpo humano e seus processos, teremos a fisiologia.

Quando estudamos ainda o homem em suas relações com outros seres humanos, temos a ciência da sociologia e se considerarmos este mesmo homem em seu comportamento e o que o influencia nisso, estamos no campo da psicologia.

Você agora deve estar se perguntando:

O que então é estudado sobre o homem pela Antropologia?

E de que maneiras ou enfoques podemos estudá-lo?

Quando estudamos o homem em sua formação, quais são seus elementos constituintes e como ele age, quais são suas ações, o que ele tem produzido durante sua existência, quais são seus diferentes modos de viver, os hábitos, costumes, enfim, sua cultura, temos a Antropologia.

Portanto, podemos defini-la como a parte do conhecimento que estuda o homem enquanto indivíduo e tudo o que ele produz, ou produziu, e implantou para si, como ideias, crenças, modos de vida, inventos, teorias, culturas, etc. Através de uma cosmovisão podemos integrar todos esses diferentes enfoques do conhecimento.

A segunda questão se refere ao enfoque pelo qual estudaremos o homem. Se estudarmos o homem de acordo com a maneira de pensar de alguns filósofos, teremos uma antropologia filosófica.

Quando consideramos o homem de acordo com fatos explicados pela relação causa-efeito, ou por uma observação sistematizada, ou mesmo por experimentação, temos a antropologia científica.

Se estudarmos o homem por aquilo que ele produziu ao longo da História como seus hábitos, costumes, modos de vida, linguagem, crenças, superstições, acrescido de seus inventos e obras criativas, teremos a antropologia cultural.

Ao examinarmos o homem observando sua constituição e ação segundo um olhar fundamentado nas premissas dos ensinos ou na revelação de obras consideradas sobrenaturais que embasam as grandes religiões do mundo, teremos a antropologia teológica.

A palavra Teologia também é de origem grega: Theos (Deus) e logia (estudo) = estudo sobre Deus, suas manifestações, seus atributos, maneiras pelas quais Ele se revela ao ser humano e como age na humanidade.

Se procurarmos obter algum conhecimento sobre Deus usando nossas capacidades naturais de observação, raciocínio, intuição, imaginação, entre outras, temos o campo da Teodiceia, isto é, o estudo de Deus, Seus atributos e ações no universo através da filosofia.

Ao satisfazer as condições necessárias expressas pela própria revelação, é possível conhecer muito de Deus e manter um relacionamento com Ele. Isso possibilita ao homem uma visão que abranja todo o universo e este passa a ter um modo de vida integrado à realidade universal e coerente com a visão cósmica.

Se observarmos a realidade atual do mundo, notaremos que este se encontra num estado de entropia e desagregação, cheio de dicotomias e contradições, tornando difícil para o homem a sua sobrevivência. De fato, temos observado entre os estudiosos do sistema mundial uma crescente preocupação sobre o destino desse mundo.

Tanto física, material, como moralmente, encontramo-nos numa derrocada que poderá conduzir nosso mundo à autodestruição, a menos que se tome uma atitude drástica urgente quanto a mudança de estilo de vida.

Delimitações dos campos

Na teodiceia, o estudo e conhecimento de Deus se restringem ao que o homem pensa e consegue descobrir, usando somente os meios naturais para a aquisição de conhecimentos como intuição, sentidos, percepção e processos racionais.

A mente humana, estruturada de acordo com o meio que entra em contato, é capaz de, usando da imaginação, formular uma ideia sobre Deus, de Sua existência, Seus atributos e ações, bem como Sua relação com o universo por Ele criado. Ou também pode negar Sua existência, dependendo do que ela aceita como pressuposto para construir seu pensamento.

Devemos esclarecer aqui que todo sistema de pensamento e conhecimento está fundamentado em pressuposições que o homem aceita como válidas para construir seu pensamento e conhecimento.

Ao estabelecermos os pressupostos, também propomos limites ao nosso pensamento e delimitamos nosso campo de conhecimento. É bem verdade que frequentemente o ser humano ultrapassa esses limites para ampliar ou adquirir mais conhecimentos sem perceber que saiu de seus limites propostos. Desse modo, ele invade outro campo de conhecimento, fazendo surgir questionamentos, debates e discussões.

A Teologia tem seus pressupostos e condições a serem satisfeitos com o objetivo de que se construa uma visão de Deus, Sua existência, Seus atributos, ação e relação com o universo. O teólogo pode aceitar como fundamento somente a revelação divina, ou a revelação e a tradição recebidas dos antepassados, ou ainda acrescentar os processos de raciocínio da mente ou juízo natural.

Cada teólogo tem sua própria maneira de interpretar a revelação. Daí resultam muitas diferenças entre um teólogo e outro e entre as doutrinas de diferentes igrejas ou credos.

Se usar somente a revelação, o conceito de Deus vai diferir daquele de outro teólogo que aceita ainda a tradição ou a lógica natural como fundamento de seu pensamento.

Assim, construímos uma visão do homem fundamentada na Revelação Divina, firmando como pressupostos elementos abstraídos da própria Revelação. Seguimos os passos nela prescritos e buscamos uma cosmovisão, possibilitando coerência entre os princípios da racionalidade humana e a realidade universal.

Elementos ou fatores relacionados ao estudo do homem e da Teologia.

Para você compreender melhor o assunto em questão, é importante saber que a Antropologia, além de elaborar uma definição do homem, analisa elementos relacionados à existência humana, sua natureza e fatos que ocorrem com ele. Sendo assim, refletiremos acerca do homem, seus elementos constituintes e sobre qual viés examinaremos esses aspectos.

Princípios da Racionalidade

Quando Aristóteles dizia que o homem é um animal racional, a que se referia?

Bem, os animais em geral são seres vivos como o homem. A palavra animal, no latim anima (vida). Nesse sentido, o homem não tem nenhuma vantagem ou superioridade em relação aos bichos. Todos têm vida e se decompõem voltando ao pó quando morrem.

A diferença está na racionalidade. Enquanto os animais agem por instinto, os homens são dotados de outra capacidade que os torna diferentes de outros seres vivos. Eles são racionais, pensam de acordo com certos princípios que os colocam num nível superior aos outros seres vivos.

Você compreende o que queremos dizer quando afirmamos que o homem é um ser racional?

Examinemos em que consiste a racionalidade: quais são os princípios que constituem o fundamento do que é racional?

Em primeiro lugar, compreendemos que tudo o que existe é constituído de algo, de alguma substância, de alguma essência. Mesmo as ideias formadas em nossa mente são constituídas de elementos que as formam. Por exemplo, uma árvore é constituída de componentes materiais como raízes, tronco, galhos, folhas, flores e frutos, os quais são constituídos de tecidos, moléculas e células.

Podemos chamar isto de princípio de essencialidade. Tudo é constituído de uma essência, uma substância, um conjunto de elementos que dão existência a esta, quer seja abstrato ou concreto. Não existe alguma coisa formada de nada. Mesmo as ideias ou objetos abstratos são formados de outros elementos abstratos.

Em segundo lugar, observamos que os objetos são diferentes uns dos outros em categorias variadas, com elementos e componentes diferentes. Uma mesa é diferente de uma cadeira, que é diferente de um automóvel.

Cada um tem seus elementos distintos, percebidos pela mente como objetos diferentes, tendo cada um sua identidade própria. Outro exemplo é um animal: um cão é diferente de um gato. É o princípio da Identidade. “Ser ou não ser”, já dizia Shakespeare.

Podemos introduzir a ideia de que algumas coisas podem parecer, mas não ser. Olhamos um objeto que pode parecer madeira, mas não é, pode ser uma pedra. É um caso de aparência, não de essência. Também podemos chamar esse princípio de princípio de negação. Cada coisa é idêntica a si mesma, distinta, individual.

Consideramos que nada tem sua existência própria, provocada por si mesma. Tudo tem sua origem em outro ser. Podemos nos reportar a Aristóteles, para o qual tudo tem uma causa adequada, exceto a causa primeira.

Como não se pode raciocinar retrocedendo, a mente humana chega à seguinte conclusão: deve haver um ser que deu origem à galinha e dotou-a da capacidade de produzir o ovo. Essa foi a conclusão aristotélica e é a conclusão de milhares de homens que se dedicam a pensar sobre os processos do universo, tudo que existe teve um começo, é o princípio da causalidade. Nada surge ou existe por casualidade. Tudo tem uma causa. Existe apenas uma causa primeira que tem sua existência eterna. A esse Ser que deu origem a tudo o que existe denominou-se Theos (no grego), Deus (em latim) e Deus (em português). De acordo com a Revelação, esse Ser é o Absoluto, o Eterno, o Onipotente, o Onipresente e o Onisciente. Trata-se do Ser em Quem se concentram todas as perfeições.

Outro princípio que a mente humana procura encontrar ao usar a capacidade de raciocínio, é saber qual o propósito do que existe ou acontece no universo. As coisas existem para um propósito. Se considerarmos um objeto qualquer, uma caneta, esta somente cumprirá sua função se for usada para escrever, para deixar registrado o pensamento de alguém. É o princípio da finalidade, também chamado desígnio.

Quando a mente humana busca compreender um fenômeno que explique os processos, está procurando uma resposta que estabeleça relação constante entre a causa e a consequência do fenômeno.

O que provoca essa regularidade recebe o nome de lei. Por toda parte se observa a ação da lei sobre tudo que compõe o universo; ela permite a previsibilidade de fatos e fenômenos, tanto no mundo físico quanto no psíquico e social. Sem a existência e ação da lei não seria possível o campo da ciência que permite as generalizações na área dos fatos e fenômenos do mundo natural. A mente humana é regida por leis naturais e é por isso que o pensamento pode compreender os fatos e fenômenos que ocorrem na natureza.

Quando se observa uma mudança na sequência ou na regularidade dos fenômenos, a mente humana procura saber o que provocou a mudança ou a irregularidade; o mesmo acontece no caso da constituição de um objeto. O princípio da transformação explica o que houve na constituição ou na provocação dos fenômenos que produziram a mudança observada. Enquanto não encontra uma explicação para a mudança, a mente a considera anormal, sobrenatural ou milagre.

Descobrir o que houve na alteração da constituição das coisas e na sequência dos fenômenos faz parte do conhecimento comum ou do científico. Este conhecimento permite ao ser humano a aplicação em experiências que este provoca para em favor de seu interesse, podendo trazer para si vantagens ou desvantagens. Dependendo da aplicação, promove o seu desenvolvimento ou sua decadência.

Se o homem nega ou desobedece algum desses princípios em seu processo de pensar, consideramo-lo um irracional, ou até um transtornado mental. Alguns desses princípios mencionados constituem os fundamentos do que denominamos de racionalidade humana. Ser racional é pensar e agir de acordo com esses princípios fundamentais.

Para o ser humano ser conduzido ao conhecimento da realidade, ele deve seguir as regras que regem o pensamento e as pressuposições que lhe servem de alicerce. As pressuposições que constituem o fundamento do raciocínio humano são aceitas pela fé do indivíduo. Se há evidências para essa aceitação, é porque a própria pessoa aceita pela fé que seus sentidos não estão lhe enganando. Se for obtida pela revelação, a pessoa terá que aceitar isso pela fé.

Revelação

Quando alguém adquire conhecimento, pode transmiti-lo a outros, seja ele uma ideia, um processo ou conclusão de algum raciocínio. A expressão desse conhecimento que é transmitido a outros recebe o nome de Revelação. Esse termo, no entanto, reveste-se de um significado especial quando se refere à divindade. Deus, após criar o homem e dotá-lo de conhecimento, toma a iniciativa de revelar-se a ele, comunicando-lhe Sua existência.

Revelação Divina consiste na expressão do pensamento, da vontade, da afeição, da ação e da natureza divina que seja compreensível ao homem. Nessa expressão Deus usou de várias maneiras:

  • Pode-se conhecer uma pessoa por meio do que ela faz, de suas obras e de seu trabalho, se tiver criatividade, cuidado nos detalhes, poder de realização, competência e assim por diante. Desse modo, o homem pode adquirir conhecimento sobre Deus através das obras da natureza, da diversidade, da propriedade, unidade e globalidade da criação. Trata-se do que poderíamos chamar de Revelação Geral – toda a criação.
  • Outro recurso que se pode usar para conhecer alguém é através da linguagem. Por meio dela é possível conhecer o caráter moral de uma pessoa, suas características éticas, bem como elementos estéticos, incluindo a descrição do conjunto de relações que essa pessoa estabelece e mantém com outros seres humanos e com o ambiente em que vive.
  • Isso também ocorre quando falamos de Deus como Criador do homem, que tomou a iniciativa de revelar-se através da Palavra Escrita, a Bíblia, usando de linguagem humana para transmitir à Sua criatura o que Ele deseja que se conheça sobre Ele mesmo.
  • Finalmente, podemos conhecer uma pessoa relacionando-se com ela, estabelecendo comunicação através da linguagem articulada ou ideológica. Desse modo, é possível saber como a pessoa é, seu caráter e a maneira pela qual ela age.

O mesmo pode ocorrer com Deus. Embora hoje não se possa ver a Deus ou conhecê-lo pessoalmente, pelos sentidos é a maneira mais comum do ser humano se relacionar com outros. Houve um tempo histórico em que isso aconteceu: trata-se do processo da encarnação pelo qual Deus assumiu forma e natureza humanas e viveu entre os homens na pessoa de Jesus Cristo. Durante o período de sua vida, revelou-se como uma pessoa humano-divina e deu nova direção ao homem no mundo, mostrando uma maneira diferente de ser, ensinando a humanidade o que esta deveria fazer e como alcançar este propósito. Trata-se da revelação de Deus na pessoa de Jesus Cristo, o fundador do Cristianismo.

Conteúdo da Revelação – Conhecimento

Revelação Geral

Como já dissemos, Deus se revela ao homem mediante Suas obras. Podemos ter uma ideia do Criador e de Seus atributos por meio da criação. Percebemos que esta revela ordem, planejamento e organização bem como um desígnio, um propósito para as coisas criadas. Neste quesito, cabe mencionar, por exemplo, a estruturação da matéria, a organização dos seres vivos e o perfeito funcionamento tanto nos processos físico-químicos como biológicos (com adaptabilidade dos órgãos para as funções que exercem).

Podemos mencionar ainda o funcionamento do cérebro humano como sede da mente em seus processos de apreensão, juízo e raciocínio em suas diversas formas: indução, analogia, memória, imaginação, entre outros, cujas leis têm sido profunda e extensamente estudadas pela Psicologia.

Quando o ser humano se dedica à aquisição e construção de seu conhecimento no estudo da natureza procurando descobrir sua essência e compreender os fenômenos regidos pelas leis naturais, temos as ciências naturais particularizadas na Física, Química, Biologia e suas ramificações, Astronomia, Ecologia, Geologia, entre outras.

Contudo, mesmo esse conhecimento sendo adquirido pela mente humana, não deixa de ser uma revelação de Deus ao homem. Este, simplesmente, está descobrindo o que o Criador planejou, executou e continua mantendo por meio das leis naturais.

Todo o funcionamento do universo, sua constituição e organização é revelação de Deus.

Revelação Especial – Palavra Escrita

O homem pode, através do processo de aprendizagem, obter conteúdo no estudo da Revelação Escrita. Informações sobre sua origem, fatos ocorridos antes do começo da história e do mundo, sua natureza primitiva e as condições do ambiente no qual o homem estava inserido, são fornecidos mediante o estudo das Sagradas Escrituras.

As Escrituras Sagradas ainda nos relatam o fato que ocorreu com o mundo colocando-o em uma situação que seria desesperadora se não fosse a intervenção divina sobrenatural. Esta veio trazer ao homem a possibilidade de reverter o processo de desordem que se instalou no mundo por ocasião da decisão errada feita pela raça humana.

Nesse estudo, podemos ter uma noção da interferência divina na História em que as Sagradas Escrituras relatam o modo como Deus age nos bastidores dos acontecimentos do presente e como agiu no passado.

As Escrituras também nos permitem ter uma visão da presente situação do mundo como consequência do pecado cometido pelo homem. É o que se denomina na Teologia de Hamartiologia1.

Para completar, o estudo das Escrituras nos possibilita uma visão mais ampla e clara dos futuros acontecimentos da História. Essas ocorrências que, aguardadas com esperança, expectativa e ansiedade pelo ser humano, marcarão o fim da História em seu âmbito temporal, constituem parte da Escatologia2.

¹ A Hamartiologia é a ciência que estuda o pecado, suas origens e consequências.

² É a vertente teológica e filosófica que estuda o destino final do genero humano, denominado como fim do mundo.

Ainda pertence a esta o estudo das profecias que foram feitas pelos profetas e evidenciam a proximidade do supremo acontecimento da História: a manifestação pessoal de Deus ao homem por meio de Sua presença.

Esse estudo das Escrituras conduz o homem a manter um relacionamento com seu Criador pela fé que abre as portas para outro grande campo de conhecimento, a religião.

Revelação Pessoal – Jesus Cristo

O objetivo do conhecimento do plano divino é deter o avanço da desordem e degradação humana e corresponde ao conteúdo do plano da redenção mediante um processo de transformação da natureza humana. Essa transformação a Escritura Sagrada denomina de Novo Nascimento ou Conversão. É uma experiência pessoal da criatura com o Criador que vai aperfeiçoando o homem. Este aceita o plano divino e recebe uma nova natureza, passando a ter um relacionamento diário com o Criador.

Esse conhecimento é experimental e pode ser evidenciado no modo de viver das pessoas que se dedicam à sua busca de acordo com sua visão de mundo. O estudo desse plano de salvação de Deus é realizado pela Soteriologia.

Cosmovisão à O estudo cuidadoso e aprofundado das Escrituras Sagradas permite a abstração de elementos essenciais para formular uma cosmovisão que seja abrangente, global e coerente com a realidade universal.

De acordo com as colocações de Leo Apostel, filósofo belga, uma cosmovisão deve ter em seus elementos constituintes o seguinte: Ontologia – Epistemologia – Cosmologia – Axiologia – Praxilologia ou Metodologia  – Etiologia e Futurologia.

A epistemologia dessa visão do universo está baseada na Revelação que fornece os elementos fundamentais necessários à aquisição de conhecimento, bem como a organização deste a partir de uma teoria centralizada em Deus. No quadro da página seguinte teremos uma ideia do campo desse conhecimento e sua sistematização.

Teoria Cristã do Conhecimento

Verdade Pessoal

  • Isso também ocorre quando falamos de Deus como Criador do homem, que tomou a iniciativa de revelar-se através da Palavra Escrita, a Bíblia, usando de linguagem humana para transmitir à Sua criatura o que Ele deseja que se conheça sobre Ele mesmo.

(Zeitgenössische orthodoxe Theologie)